sexta-feira, 17 de março de 2017

terça-feira, 7 de março de 2017

Terças de tirinha #6 | Roberto pare...

Sério Roberto, você não engana ninguém.
Curtiu? Comente, me siga no Twitter, no Facebook e compartilhe este post! :)

segunda-feira, 6 de março de 2017

5 games que tocam a SUA ALMA

Mais do que um simples passatempo, experiências psicológicas intensas.



Esta é uma listinha que fiz, com jogos que, para mim ultrapassaram a barreira de serem simplesmente um  bom passatempo (como acredito que deve ser a prioridade de todo game) e conseguiram atingir o patamar de experiência psicológica. Eles mexem com emoções, trazem lembranças e as vezes fazem você chorar até soluçar.

Nenhum deles é um FPS, ou é do tipo de game que você precisa correr-atirar-saltar-combinar-magia pra poder passar de fase, a única habilidade que eles exigem é você entrar com o coração aberto para viver as experiências e emoções que eles se propõem a oferecer.

5 - Emily is Away



Emily is Away é um jogo indie, em primeira pessoa, curto e simples no visual, com uma experiência  intensa principalmente para você que foi da geração do msn messenger e teve um crush na época. Em uma janela simulada do saudoso messenger, você dialoga com Emily, sua amiga, do colegial até a faculdade. Todas as suas escolhas no chat, desde a escolha do avatar, até a respostas influenciam em qual será o rumo que a  história seguirá.



Mas é só isso? ficar no chat com uma amiga?

Não, Emily is Away é reviver aquela sensação de chegar do colégio e correr pro pc pra botar musica no nick como indiretinha; é lembrar a sensação de ver a janela da pessoa especial subir; de ter que conectar depois da meia noite pra não gastar muito com telefone; de sentir arrepio ao escutar novamente o barulho do discador da Aol....É muito mais que só um simples chat.

Ponto extra do EiA: É GRÁTIS \O/

4 - The Vanishing of Ethan Carter (2014)



Quando eu vi os primeiros trailers deste game, confesso que não esperava a paulada na alma que tomaria da história. Em The Vanishing of Ethan Carter você joga em primeira pessoa, na pele do detetive paranormal Paul Prospero, que vai até uma cidadezinha investigar o paradeiro de Ethan e toda sua família. Através de puzzles revelados com seus poderes paranormais, você junta as peças da estranha e triste história.


O visual do game é absurdamente bonito, eu perdi um tempo bem razoável olhando todos os detalhes dos cenários antes mesmo de me focar na solução do caso. Não é um game que vai te dizer o que fazer, como e onde, você terá que descobrir por si só. Realmente uma boa experiência com visual muito belo.

3 - Firewatch (2015)

A melhor definição para Firewatch foi a que escutei em um desses vlogs gamers: "É um jogo sobre adultos fazendo coisas de adultos". Você é Henry e está no ano de 1989, e após sofrer alguns golpes da vida, decide trabalhar como vigia da floresta. É um trabalho solitário, e o único ser humano com o qual você tem contato é Delilah, sua chefe, através de um walk-talk.



É com ela que você vai revelar seus medos, é dela que você vai ter medo...ou não. Firewatch é um jogo que suas atitudes vão influenciar o modo como a história se desenvolverá. Não, você não caminhará pela floresta com a chance de ser atacado por um lobo e acabará morrendo, o objetivo aqui é outro. É descobrir o outro e a si mesmo.

Plus do jogo: o voice acting do jogo é tão MARAVILHOSO, que você consegue "ver" os personagens literalmente na sua mente

2 - Life is Strange (2015)



Confesso que primeira vez que vi a proposta de história de LiS fiquei com preguiça. Drama adolescente? malhação com poderes especiais? Não, nada disso. Ainda bem que amigos ficaram falando tão bem do game e recomendando que eu decidi jogar pra ver qual era.

Acompanhe Max de volta a sua cidade de origem para estudar. Lá, ao salvar acidentalmente a amiga de infância (Chloe) de ser assassinada no banheiro, ela descobre que pode voltar no tempo. A partir dai, cada decisão tomada vai transformar a vida de dela e de todos a sua volta. Sim, o famoso efeito borboleta.



Life is Strange se desenvolve como um filme, dividido em capítulos. É fluído, intenso e gostoso de interagir. Sem contar a cenografia bastante "vida real" e a trilha sonora INCRÍVEL, que é literalmente um personagem onipresente do jogo. Ela embala o game de maneira única, dando um ainda mais carga emocional para a sua imersão no enredo.

Plus do jogo: ao que tudo indica, em breve o game ganha uma série de tv, de tão intensa que foi a reação do publico com o jogo. Eu entendo perfeitamente essa sensação forte que LiS deixa no peito.

1- That Dragon, Cancer (2016)

Esse dá um nó dolorido na garganta só de ver o trailer.


That Dragon, Cancer é uma experiência interativa. Você não vai jogar ali, vai interagir e viver a história de Joel - um menino de cinco anos com um câncer raro no cérebro, através dos olhos de seus pais. Não tem pontos, não tem coisas a serem caçadas, não há há finais alternativos. O que está ali, acontece ali.

O jogo foi desenvolvido pelo pai do menino, como uma maneira de lidar com toda a situação que a família passava: desde a descoberta da doença em Joel, o tratamento, os altos e baixos e a esperança para o final de tudo isso. As vozes do pai e da mãe são feitas realmente pelo casal, o que traz um peso emocional doido e real. É intenso e esgota emocionalmente até quem se acha insensível.

E por hoje finalizo a listinha de games intensos, gostaram? já jogaram algum? :D

Curtiu? Comente, me siga no Twitter, no Facebook e compartilhe este post! :)